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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

É polímero e você não sabia.

Polímero não é só plástico, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Existem muitos materiais que você encontra no seu dia-a-dia e que você nem imagina que possa ser um polímero, principalmente os de origem natural, que tem uma grande variedade de aspecto, aplicação, modo de obtenção, etc.

Aqui tem uma lista de polímeros comuns (todos de origem natural) que podem passar despercebidos desta classificação:

Cabelos



Sim! Os cabelos são feitos de queratina, ou seja, são proteínas. Proteínas são macromoléculas constituídas de aminoácidos unidos por ligações peptídicas entre o grupo amino-ácido de um com o grupo carboxila de outro. Então temos uma macromolécula com unidades de repetição (os aminoácidos), ou seja, polímero!
A estrutura química da queratina está representada na imagem abaixo:


Papel



Que papel é feito de celulose todo mundo sabe, correto? Mas lembrar que celulose é polímero já não é tão comum, até porque o papel não tem o aspecto esperado de um material polimérico. A celulose é uma fibra vegetal presente nas paredes das plantas, ela age como uma espécie de agente de reforço. Por ser uma fibra curta é preciso colocar um agente que "cole" essas fibras se se quiser obter o papel, caso contrário elas não passariam de um amontoado de pó.

A estrutura da celulose é linear, constituída de polissacarídeos cuja unidade de repetição é a glicose:


DNA


A piadinha "está no meu DNA." nunca fez tanto sentido para os estudiosos de polímeros, uma vez que o DNA por si só é polímero. Uma macromolécula, constituída de unidades repetitivas (adenina, tinina, guanina e citosina; os nucleotídeos). Até que é bem óbvio, não?

Amido


Sim, amido! Polímeros também fazem parte da dieta nossa de cada dia. O amido, assim como a celulose, é um polissacarídeo. Sua estrutura química é semelhante à da celulose, o monômero também é a glicose. O amido é constituído de dois componentes, a amilose [ligações α(1-4)] e a amilopectina [α(1-6), responsável pela presença de ramificações]:



Aqui foram apenas alguns exemplos, é claro que tem muito mais coisa interessante, mas isso é assunto pra outro post.


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terça-feira, 16 de abril de 2013

Classificação de Polímeros

Aqui vai uma classificação básica dos diferentes tipos de polímeros existentes:



Elastômeros: São polímeros que apresentam propriedades elásticas. Possuem uma estrutura reticulada o que  fornece a eles uma alta deformação a uma baixa carga, sem destruição da estrutura. Quando essa carga é removida, ele recupera 100% da conformação original. Ex: borracha natural

Termoplástico: Materiais que, quando aquecidos adquirem mobilidade e fluidez. São de fácil moldagem e podem ser reprocessados inúmeras vezes sem que se perca suas propriedades mecânicas. Ex: polietileno

Termofixo: Materiais que podem ser moldados uma vez e, quando resfriados formam ligações cruzadas ( as cadeias poliméricas adquirem ligações C-C entre elas, unindo-as). Isso faz com que esses materiais não possam ser re-moldados, tornam-se infusíveis e, quando aquecidos, degradam-se. Ao contrário dos elastômeros, que também são reticulados, os termofixos são rígidos e bem resistentes à deformações. Ex: epóxi

Fibras: São materiais cuja razão de aspecto (razão entre o comprimento e a largura) é alta. Suporta altas tensões e praticamente não deforma. Ex: fio de nylon


Essa foi uma breve introdução quanto aos tipos de polímeros. Prefiro desmembrar bem os tópicos pros posts não ficarem cansativos, ok?

Qualquer coisa fale com a gente! Beijos

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Poli (tetrafluoretileno) (PTFE) TEFLON®

Descoberto na Segunda Guerra, o poli (tetrafluoretileno) (PTFE), comercialmente conhecido como TEFLON®, era usado pelos americanos em revestimentos de tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.

O PTFE é uma poliolefina termoplástica obtida por poliadição, com estrutura química semelhante ao polietileno, onde os átomos de hidrogênio são substituído por átomos de flúor.


O PTFE apresenta como principais vantagens:
  • Excelente resistência química contra quase todos os produtos químicos;
  • resistente contra hidrólise;
  • fásil usinagem;
  • sensível a raios gama;
  • auto-extinguível V-0;
  • resistente a altas temperaturas;
  • excelente resistência UV;
  • altamente tenaz;
  • facilmente moldável;
  • excelente isolação elétrica.
Atualmente é muito usado na medicina, no tratamento de água, na indústria eletroeletrônica, indústria alimentícia, tecnologia laser, instrumentação, etc.
Como limites para sua aplicação, o PTFE apresenta uma baixa resistência mecânica, baixa resistência abrasiva e dimensões reduzidas do semi-acabado.

Referências bibliográficas:

Planeta Plástico - Jorge Artur Cavalcante Albuquerque

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Veja este fino pedaço de polímero se flexionar como um músculo artificial:

Este filme de polímero se expande e contrai como um músculo, e parece bastante vivo enquanto faz isso – mas a energia para tanto vem apenas de vapor d’água, não de eletricidade ou algo do tipo. Pesquisadores do MIT esperam usar os movimentos contínuos do material para gerar eletricidade para dispositivos nanoeletrônicos, como sensores minúsculos, ou músculos em robôs. O material é feito de dois polímeros entrelaçados. Um age como estrutura, enquanto o outro incha como uma esponja quando absorve água. Num ambiente úmido, gotículas d’água numa superfície debaixo do material fazem o filme começar a se curvar. Assim que ele se mexe, o ar seca o filme, fazendo-o se esticar e pular, o que expõe sua superfície úmida de novo. Gerar energia usando umidade é vantajoso porque o vapor d’água é fácil de se encontrar e relativamente fácil de se controlar na maioria dos ambientes, pelo menos se comparado ao pH e temperatura que foram usados em outros experimentos similares. Para gerar eletricidade, o filme teria que ser combinado a um material especial, para converter a energia mecânica do movimento em carga elétrica. Não é por acaso que o filme foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Integrada do Câncer do MIT. O material, que ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mostra possibilidades para trabalho biomédico, tal como administração de medicamentos ou monitoramento fisiológico.

Confiram no vídeo:


Fonte: MIT via DVICE