quarta-feira, 21 de agosto de 2013

De onde vem a goma de mascar??

A goma de mascar vem dos gregos antigos, que mascavam gomas de árvores e outros vegetais. Hoje em dia é feita com vários derivados do petróleo, como parafina e resinas. Para dar cor e sabor, há porções de açúcar ou adoçante, xarope de glicose, corantes e aromatizantes.
O chiclete como conhecemos hoje foi patenteado pelo dentista William Semple, que criou o grude para ajudar no exercício de mandíbulas dos seus pacientes. 
Para saber mais sobre o processo de fabricação, veja este vídeo do Discovery Channel:


Mais algumas curiosidades sobre o chiclete:
- Chicle é o nome do látex extraído do sapotizeiro, árvore que dá uma fruta conhecida como sapoti.
- O consumo de chiclete aumentou na época da Segunda Guerra Mundial, onde era usado para aliviar o estresse das pessoas.
- Os brasileiros tiveram contato com os chicletes industrializados durante a Primeira Guerra Mundial através do contato com soldados norte-americanos.
- Existe um estudo feito pela Universidade de Nothumbria, na Grã-Bretanha, que reúne evidências que sugerem que o hábito de mascar chicletes pode ser bom para a memória e a inteligência. Segundo os pesquisadores, a freqüência dos movimentos feitos para mascar causam um aumento na freqüência cardíaca. Eles acreditam que isso faça aumentar a oxigenação do cérebro, dando mais eficiência às suas funções.
- Os três maiores produtores de chiclete do mundo são os Estados Unidos, com 224 mil toneladas por ano, pela China, com 148 mil toneladas e Brasil, com 57 mil toneladas anuais.

Peguei essa matéria aqui!

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Compósitos

Segundo Callister (2007), de uma maneira geral, “um compósito pode ser considerado como qualquer material multifásico que exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases”. Geralmente os compósitos apresentam duas fases, uma fase matriz, que é contínua e envolve a outra fase, a fase dispersa (carga). A classificação dos compósitos se dá quanto ao material empregado na constituição da matriz. Ela pode ser cerâmica, metálica ou polimérica (sendo esta ou termoplástica ou termorrígida).
Uma outra forma de classificar os compósitos é quanto a sua carga inserida. Existem três tipos de cargas: as cargas de reforço, que promovem um aumento de tenacidade no material; as cargas funcionais, que alteram propriedades específicas do material, como condutividade elétrica; e, por fim, as cargas de enchimento ou inertes, cuja função se resume em apenas reduzir o custo do material (TECPOLIMEROS. 2009).
Na figura abaixo há uma proposta de Levy Neto e Pardini (2006) das classificações de compósitos quanto à carga utilizada. A figura mostra apenas cargas de reforço uma vez que a maioria dos trabalhos desenvolvidos sobre compósitos visa a melhoria de propriedades mecânicas, como rigidez, tenacidade e dureza (Callister. 2007).


Referências:

- CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Volume 7. Editora LTC. 2007.
-LEVY NETO, F. L.; PARDINI, L. C. Compósitos Estruturais – Ciência e Tecnologia. Editora Edgard Blucher Ltda. 2006.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

É polímero e você não sabia.

Polímero não é só plástico, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Existem muitos materiais que você encontra no seu dia-a-dia e que você nem imagina que possa ser um polímero, principalmente os de origem natural, que tem uma grande variedade de aspecto, aplicação, modo de obtenção, etc.

Aqui tem uma lista de polímeros comuns (todos de origem natural) que podem passar despercebidos desta classificação:

Cabelos



Sim! Os cabelos são feitos de queratina, ou seja, são proteínas. Proteínas são macromoléculas constituídas de aminoácidos unidos por ligações peptídicas entre o grupo amino-ácido de um com o grupo carboxila de outro. Então temos uma macromolécula com unidades de repetição (os aminoácidos), ou seja, polímero!
A estrutura química da queratina está representada na imagem abaixo:


Papel



Que papel é feito de celulose todo mundo sabe, correto? Mas lembrar que celulose é polímero já não é tão comum, até porque o papel não tem o aspecto esperado de um material polimérico. A celulose é uma fibra vegetal presente nas paredes das plantas, ela age como uma espécie de agente de reforço. Por ser uma fibra curta é preciso colocar um agente que "cole" essas fibras se se quiser obter o papel, caso contrário elas não passariam de um amontoado de pó.

A estrutura da celulose é linear, constituída de polissacarídeos cuja unidade de repetição é a glicose:


DNA


A piadinha "está no meu DNA." nunca fez tanto sentido para os estudiosos de polímeros, uma vez que o DNA por si só é polímero. Uma macromolécula, constituída de unidades repetitivas (adenina, tinina, guanina e citosina; os nucleotídeos). Até que é bem óbvio, não?

Amido


Sim, amido! Polímeros também fazem parte da dieta nossa de cada dia. O amido, assim como a celulose, é um polissacarídeo. Sua estrutura química é semelhante à da celulose, o monômero também é a glicose. O amido é constituído de dois componentes, a amilose [ligações α(1-4)] e a amilopectina [α(1-6), responsável pela presença de ramificações]:



Aqui foram apenas alguns exemplos, é claro que tem muito mais coisa interessante, mas isso é assunto pra outro post.


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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Classificação da reciclagem

O que é a primeira coisa que você pensa quando se fala de "reciclagem de plástico"? Basicamente em misturar tudo quanto é plástico em uma extrusora e fazer uma peça X no final, certo? Bem, não.
Pra começar que existem vários tipos de plásticos diferentes e nem sempre eles podem se misturar. Pra isso existem alguns métodos de identificação, alguns simples, como a identificação por símbolos, e outros mais complexos, usados geralmente em laboratórios (futuramente citarei alguns).

Outro equívoco são as pessoas acharem que reciclagem é só fusão e remoldagem das peças, o que não é bem assim. A reciclagem de polímeros pode ser classificada em quatro categorias:

Reciclagem primária: consiste na conversão dos resíduos poliméricos industriais por métodos de processamento padrão em produtos com características equivalentes àquelas dos produtos originais produzidos com polímeros virgens.
Ex: Reutilização de rebarbas ou peças com defeitos, colocando-as no alimentador para reprocessamento. 

Reciclagem secundária: conversão dos resíduos poliméricos provenientes dos resíduos sólidos urbanos por um processo ou uma combinação de processos em produtos que tenham menor exigência do que o produto obtido com polímero virgem.
Ex: A reciclagem como conhecemos, onde a peça é fundida e remoldada.

Reciclagem terciária: processo tecnológico de produção de insumos químicos ou combustíveis a partir de resíduos poliméricos.
Ex: Despolimerização para reutilização do monômero.

Reciclagem quaternária: processo tecnológico de recuperação de energia de resíduos poliméricos por incineração controlada.
Ex: Queima do lixo para gerar energia.